A alopecia, popularmente denominada calvície, é a queda dos cabelos e pelos do corpo. Pode variar por fatores genéticos, emocionais e/ou hormonais.
Sua incidência ocorre mais sobre o público masculino, mas as mulheres não estão exclusas. Uma considerável parcela do público feminino também sofre com a queda dos fios.
Entretanto, mesmo não se apresentando padronizada, a alopecia possui sete graus em seu desenvolvimento desde o seu princípio ao estágio final. É a chamada escala de Norwood-Hamilton (NW). Eles foram criados no ano de 1951 pelo Doutor James Hamilton e subsequentemente, complementada pelo Dr. O’Tar Norwood, na década de 70.
– GRAU I
Se apresentando quase imperceptível, o primeiro grau da alopecia são as denominadas “entradas”, presentes na parte frontal (superior da testa). Torna-se mais comum após os 40 anos. No restante do couro cabeludo não há refrações.
– GRAU II
Neste momento, as “entradas” estão mais acentuadas na parte frontal da cabeça, no entanto ainda é pouco perceptível. Para os pacientes que se sentem incomodados, este pode ser o momento em se pensar em um tratamento de transplante capilar. Geralmente são nesses sinais que o indivíduo – ainda jovem- deve se atentar para que a alopecia não chegue até o último grau com o passar dos anos.
– GRAU III
Pode ser denominado “grau decisivo”. Isso porque há perda acentuada dos fios se estende para outros locais do couro cabeludo e, se o paciente apresentar pré-disposição genética, ou seja, pais ou avós que tenham alopecia, o médico deverá ser consultado. Com a realização de exames concomitantemente aos tratamentos e Implantes Capilares, a progressão da calvície pode ser retardada e/ou evitada.
– GRAU IV
Apresentando um quadro mais delicado que os anteriores, o quarto estágio da alopecia já se “espalhou”. Os cabelos já não estão presentes em praticamente todo o couro cabeludo, somente na parte parietal (parte superior da cabeça). O tratamento mais indicado e que se faz necessário na maioria dos casos é o Implante Capilar.
– GRAU V
Dificilmente um jovem abaixo dos 30 anos estará no quinto grau. Isso porque ele é um avanço do quarto estágio, apresentando áreas maiores de refração no couro cabeludo. Sua principal característica é a ligação que realiza entre as regiões frontal e parietal, que já estão sem a presença de cabelos. O Implante, mais uma vez é o mais indicado, visto que tratamentos já não têm ação contundente neste caso.
– GRAU VI
Neste momento, apenas as regiões temporais e occipitais (região externa da cabeça, que liga as duas orelhas, circundando a base do couro cabeludo), ainda contém fios. Chegando a ser um dos graus mais avançados, torna-se presente na vida do paciente a partir dos 50 anos. O tratamento, nesse estágio, é apenas para manter os cabelos e pode ser um aliado para o Implante, maturando e deixando saudáveis os fios que ainda restam.
– GRAU VII
Estágio final e mais avançado apresenta apenas 20% do couro cabeludo preenchido por fios. O avanço da alopecia da região occipital para a região frontal (da base à região externa) se acentua e poucos fios se mantêm na cabeça. Quando o paciente está nesse grau, apenas tratamentos específicos podem contribuir para que o Implante tenha resultados satisfatórios.
Se você se identificou em algum destes estágios da alopecia, não deixe de procurar ajuda médica capacitada. A calvície pode até chegar, mas não se instalar.